Neste texto da Universidade de Harvard, os autores resumidamente comentam que o óleo de coco aumenta sim o HDL (colesterol bom), porém também o LDL (ruim) e os triglicerídeos (ruins). Além disso, vários estudos que atribuem benefícios ao óleo de coco são, na verdade, feitos com triglicerídeos de cadeia média. Estes estão sim presentes no óleo de coco, contudo sua principal gordura é o ácido láurico, um ácido graxo de cadeia longa, que apresenta metabolização diferente. Além disso, o ácido láurico - informação oriunda de outra fonte - estimula receptores celulares chamados toll-like receptors (TLR) do tipo 4, que desencadeiam resposta inflamatória, por vias bioquímicas já conhecidas. Como mencionei em outros posts, a inflamação está associada a diversas doenças e condições, como resistência à insulina, diabetes, infarto, câncer, dentre outras. O óleo de coco até pode ter benefícios, mas certamente não é inerte ao ser humano. Portanto, seu consumo deve ser feito de forma moderada.